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Viver a Longanimidade

por Sônia Alves
Longanimidade significa basicamente suportar pacientemente o mal ou a provocação, junto com a recusa de perder a esperança de haver melhora no relacionamento perturbado. Portanto, a longanimidade tem um objetivo, visando especialmente o bem-estar daquele que causa a situação desagradável. No entanto, isto não significa fechar os olhos ao mal. Quando se alcança o objetivo da longanimidade, ou quando de nada adianta agüentar mais tal situação, a longanimidade cessa. Ela cessa quer quando resulta em bem para os que causam a provocação, quer com uma ação contra os malfeitores. De qualquer modo, aquele que usa de longanimidade não é espiritualmente prejudicado.
As Escrituras revelam como Deus avalia a longanimidade, e salientam a tolice e os maus resultados de não se manter “longura de espírito”. Quem é longânime talvez pareça fraco, mas, na realidade, ele usa de discernimento. “Quem é vagaroso em irar-se é abundante em discernimento, mas aquele que é impaciente exalta a tolice.” (Pr 14:29) A longanimidade é melhor do que a força física, e realiza mais. “Melhor é o vagaroso em irar-se do que o homem poderoso, e aquele que controla seu espírito, do que aquele que captura uma cidade.” — Pr 16:32.
O homem que não tem “longura de espírito”, mas que estoura sem freio, expõe-se à invasão de todo tipo de pensamentos e atos impróprios, pois: “Como uma cidade arrombada, sem muralha, é o homem que não domina seu espírito.” (Pr 25:28) “Todo o seu espírito é o que o estúpido deixa sair, mas aquele que é sábio o mantém calmo até o último.” (Pr 29:11) Por estas razões, o sábio aconselha não ter ‘espírito curto’: “Não te precipites no teu espírito em ficar ofendido, pois ficar ofendido é o que descansa no seio dos estúpidos.” — Ec 7:9.

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