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Noite no Morumbi para a abertura do Paulistão. O São Paulo, assim como os outros grandes é o favorito para a conquista do torneio. A estreia diante do Água Santa, serve para mostrar o potencial do clube e para apagar a má impressão do último jogo treino, no qual perdeu para o Juventus.
Fernando Diniz vai com seu tradicional 4-1-4-1 com Tchê Tchê sendo o homem à frente da zaga, na qual proporciona melhor primeira bola, além de uma saída Lavolpiana com maestria.
Mas, precisamos destacar os dois jogadores que atuam por dentro nessa equipe: Hernanes e Daniel Alves. São jogadores inteligentes e que conseguem ter uma leitura de jogo diferenciada. Eles atuaram juntos, assim, apenas contra o Cruzeiro, no Mineirão, derrota por 1 a 0. Todavia, o tripé com Tchê Tchê de pivote foi a primeira vez.
Diniz, tem nesse tripé um São Paulo forte para o restante da temporada, mesmo eu preferindo que Daniel Seja lateral, posição com quem rivaliza no Brasil apenas com Rafinha, como sendo do escalão de cima.
Juanfran não se encaixa muito nesse Tricolor. Um lateral defensivo e de marcação. O modelo de jogo tem prejudicado o Espanhol. Falando em modelo de jogo, a zaga que foi arrumada desde 2019, com Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo (ontem jogou Léo), segue sendo uma das forças da equipe, por isso, a importância de acertar o meio campo e o ataque o mais rápido possível.
Pablo começou a temporada marcando gol. Bueno fez um jogo estável, assim como Helinho. Desde a época de Aguirre, o problema Tricolor são os extremos. Não conseguem resolver. Mesmo que Antony e Everton voltem ao time titular, ainda faltam peças de qualidade para o setor.
Mas, com o inédito tripé no meio campo, o São Paulo pode sonhar com coisas maiores. Com a defesa corrigida e acertando a meiuca, faltará apenas o ataque começar a funcionar e quem sabe, o time voltar as conquistas, que não acontecem há sete anos.
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