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Plano Tático: Joseense 1 x 0 CAT

por Nilton Castelo

O jogo em si era importante para as duas agremiações. Na qual só a vitória interessava para ambas as equipes, pensando em passar para as quartas de final. Melhor para o Joseense, que acabou vencendo.

O time da Joseense formou em um 442, com duplo volantes, um meia conhecido como nove e meio, fazendo o papel de atacante muitas vezes, dois extremos um centroavante. Destaco o equilíbrio desta equipe. Não teve nenhum jogador com grande destaque, mas o movimento é algo a ser observado. Variáveis de jogo por ambos os lados e sólida na defesa. Muitas vezes sabendo sofrer.

Venceu é verdade com um super gol do camisa 9 Adriano. Nas extremidades teve dois jogadores com muita profundidade: Rodriguinho, que ainda não é um marcador de gols pelo lado direito. Brocca, uma aposta do Joseense, pelo lado esquerdo. Este último um poder melhor de mudar um placar.

O meia Bruno Monteiro cadenciou o jogo. Atuando no meio com liberdade para fechar com o camisa 9 Adriano foi um dos melhores da partida. Os duplo volantes Léo e Oliveira praticamente se casam. Apóiam e marcam com uma mesma intensidade.

Já a parte defensiva, Moisés , lateral direito fez grande primeiro tempo. Na lateral esquerda, Índio fica mais preso. A dupla de zaga Hyago (central) e Danilo Alemão (quarto zagueiro) são bem seguros. Danilo um pouco mais participativo.

Já o Clube Atlético Taquaritinga foi montado no 442 com um losango no meio campo. Teve um grande momento no primeiro tempo, todavia, o gol sofrido aos 2 minutos da segunda etapa causou um certo desespero na equipe e na comissão técnica.

O meio campo funcionava muito bem com Sorriso um pouco menos participativo, mas com Feijão e, principalmente, Julio fazendo a bola chegar em Andrei que contribuiu e muito para a distribuição para Alex e Anderson Pepe. O ponto negativo foram os laterais que ficaram também bloqueados pelos extremos adversários, e com isso não subiram tanto.

Com o gol sofrido logo no início do segundo tempo, PC mexe por atacado e desequilibra o time: Mateus na vaga de Anderson; William por Andrei e Julio por Daniel Lotti.

Desses Lotti foi o melhor. Entrou pelo lado esquerdo, quebrou linhas e nem parecia estar com tanto tempo parado. Mateus não entrou bem. William até tentou. Mas, Andrei estava funcionando como um armador como a muito tempo não se via na equipe. Julio era o termômetro do meio campo e Anderson estava se movimentando bem com Alex, fazendo o segundo atacante.

Com as mudanças, Alex ficou centralizado e perdeu mobilidade. William não rendeu o que Andrei estava fazendo. A quarta tentativa foi pela troca dos centroavantes: Almeida entrou na vaga de Alex e o time ficou ainda mais lento. Não pela entrada do atleta, mas por uma outra mudança que foi feita. Abílio na vaga de Feijão que no momento era a ligação do meio para o ataque.

Foi para um tudo ou nada um quanto desorganizado, mostrou mais uma vez que não importa quantos atacantes você tem e sim como é padronizado o sistema de jogo. Pontos negativo as não subidas dos laterais, nem Yuri e nem Lucas.  Destacar que Coltro e João Mariano, novamente, foram bem seguros na dupla de zaga.



Créditos: Blog do Gaion

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