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O São Bernardo volta a campo nesta quinta-feira (20) pela 13ª rodada Série A2.
Com 22 pontos, a equipe comandada pelo técnico Marcelo Veiga vai até São Caetano do Sul encarar o clássico diante do São Caetano. Curiosamente, este será o primeiro duelo das equipes na competição. Até aqui ambas haviam se enfrentado apenas na Série A1 e Copa Paulista.
Treinando desde o dia 27 de julho em Atibaia, o São Bernardo terá todos os atletas à disposição. Apenas o lateral-esquerdo Fernando Jr fica fora pelo terceiro cartão amarelo.
Para o confronto, o técnico Marcelo Veiga entende que a equipe, assim como todas as outras, não estará na mesma condição que estava até a paralisação no dia 14 de março. E por isso prega inteligência dos atletas para voltar de São Caetano com um bom resultado.
“Sabemos que não voltaremos na mesma condição. Acho que esse será o problema de todas as equipes. Já estamos vendo isso nas equipes que estão jogando, principalmente no aspecto físico. Por isso temos que saber nos adaptar e saber de que maneira vamos encarar esses três jogos da primeira fase. Temos que saber jogar e, ao mesmo tempo, nos prevenir fisicamente para os próximos jogos”, avaliou o treinador, pensando em preservar os atletas de lesões.
Sobre o clássico diante do São Caetano, Marcelo Veiga fez questão elogiar o comando do técnico Alexandre Gallo.
“O Gallo é um treinador muito experiente. Depois da chegada dele, o São Caetano evoluiu bastante. É uma equipe bem organizada. Sabemos que será um jogo muito difícil. Entra também a ansiedade de todos nessa retomada. Mas temos que ter inteligência. Respeitar a equipe deles, mas sabendo que nos preparamos muito bem para o confronto”, afirmou.
O comandante do Tigre enfatizou que, mesmo o São Bernardo estando na liderança da competição, a responsabilidade fica por conta do São Caetano, que atuará em seus domínios.
“A responsabilidade é do São Caetano por ser o mandante. Quem joga em casa precisa propor o jogo, sair mais para buscar pontos. Nós estamos preparados para o jogo e sabemos da nossa capacidade e também das nossas limitações. Por isso os atletas precisam ter inteligência para jogar e manter os pés no chão”, finalizou o treinador.