Home Diversos Filho de brasileiros e com cidadania múltipla, zagueiro estadunidense elogia crescimento do ‘soccer’

Filho de brasileiros e com cidadania múltipla, zagueiro estadunidense elogia crescimento do ‘soccer’

por Nilton Castelo

Leo Folla atualmente defende o Tulsa e projeta a busca dos norte-americanos pelo título da Copa do Mundo

O zagueiro Leo Folla tem uma particularidade em sua vida pessoal. Filho de brasileiros, o jogador de 26 anos nasceu em Nova Iorque e possui cidadania múltipla, já que seu pai detém a descendência italiana. Conhecedor do pais sul-americano, por passar as suas férias com a família em São Paulo, o defensor falou sobre a evolução do futebol estadunidense e o crescimento da Major Soccer League.

– O nível de futebol aqui nos EUA tem melhorado muito nos últimos anos. Antigamente poucos jogadores daqui estavam jogando nas grandes ligas europeias. Agora tem um mercado de jovens sendo revelados aqui e indo para Europa. Com a construção de uma Série B nos EUA e Série C mais estável, isso da mais chances para os jogadores, principalmente jovens. Não é tão mais comum essa rota de ir para faculdade e depois se tornar profissional, como eu fiz. Agora os jovens ultrapassam a faculdade e vão direto para o profissional – falou Leo Folla.

Atualmente, Leo Folla defende o seu quarto clube desde que se profissionalizou. Neste período, também passou pelo futebol sueco. Em 2021, realizou nove partidas até o momento na disputa da USL Championship.

Sobre o futebol brasileiro, o zagueiro elogiou a relação de amor entre o povo e a bola. Entretanto, caso tenha que escolher por defender o USMNT ou o Brasil, Leo Folla ressaltou o carinho pelo ‘soccer’ e a preferência pelo país norte-americano.

– Sempre quis jogar no Brasil, mas realmente nunca tive a oportunidade. A paixão e o amor que o brasileiro tem pelo futebol é incomparável. A cultura do futebol no Brasil é imensa e as ligas no Brasil refletem isso. Se um dia eu tiver que escolher uma seleção para jogar, acho que seria os EUA. Do jeito que o futebol está evoluindo nos EUA, acho que daqui uns 5 a 10 anos a seleção americana vai ter um boa oportunidade de ganhar uma Copa do Mundo. Como eu cresci aqui, me formei e morei na maioria da minha vida, tenho muito amor pela a cidade de NY e o país mesmo – relatou.

Fotos de divulgação do clube
FUTPRESS

 

Você pode gostar

Deixe um comentário