399O Campeonato Iraniano, como acontece normalmente, parou em 28 de dezembro e recomeçará no final de janeiro para a disputa do segundo turno. Os estrangeiros costumam ganhar uns dias de descanso nesse período para encontrar a família.
Ex-atacante do Paulista, Mazola está atuando profissionalmente no Irã. Só que saiu de lá para passar as festas de final de ano e começo de janeiro com a família no Brasil. E não sabe se irá retornar ao Oriente Médio.
Desde o assassinato do general iraniano Qassim Suleimani na última quinta-feira (2), ele não possui contato com os dirigentes da equipe onde atua. A expectativa de ambos é embarcar ainda nesta semana para o país que vive uma crise diplomática com os Estados Unidos.
“Estou acompanhando as notícias e esperando que a situação melhore. Torço para que tudo acabe bem e que eu possa voltar e cumprir o meu contrato que vai até o final de 2020”, disse Mazola ao Jornal ‘O Estado de São Paulo’.
O jogador passou pelo Paulista na temporada 2010, quando marcou gols importante que ajudaram a livrar a equipe do rebaixamento a Série A2 do Paulistão na oportunidade.
O Campeonato Iraniano, como acontece normalmente, parou em 28 de dezembro e recomeçará no final de janeiro para a disputa do segundo turno. Os estrangeiros costumam ganhar uns dias de descanso nesse período para encontrar a família.
Mazola, de 30 anos, defende desde julho o Tractor Sazi, atual terceiro colocado após 16 rodadas disputadas, a quatro pontos do líder Persépolis.
“O Tractor é como se fosse o Flamengo. Leva cerca de 90 mil pessoas para o estádio. Eles são apaixonados por futebol e lotam os estádios, tem jogo que fica gente pra fora”, comentou o atacante.
O jogador estranhou bastante os primeiros meses no Irã. “Confesso que essa experiência é a mais difícil”, disse.
“Não pode usar bermuda, não pode tocar na mão de uma mulher para cumprimentar. Fui aprendendo sobre os costumes e me adaptando”, revelou.
A adaptação da esposa do atacante foi ainda mais difícil.
“Até quando vamos descer para almoçar ou jantar no próprio hotel ela precisa colocar calça e vestir o véu”, completou.
Créditos: Jornal de Jundiaí