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Depois de meses de trabalho integrado entre Federação Paulista de Futebol, Confederação Brasileira de Futebol e Secretaria Nacional do Futebol e Defesa do Torcedor, do Governo Federal, o futebol ganhou mais uma simplificação que promete facilitar a regularização de estádios e instalações esportivas do país.
Foi publicada nesta quinta-feira (18) portaria assinada pelo Ministério do Esporte que prevê alterações nas exigências de laudos técnicos dos estádios.
Agora, a exigência dos laudos técnicos será realizada de acordo com o porte dos estádios, divididos em três faixas: grande porte (capacidade superior a 10 mil pessoas), médio porte (entre 3 mil e 10 mil pessoas) e pequeno porte (até 3 mil pessoas).
A nova divisão por porte era um antigo anseio da Federação Paulista de Futebol, responsável pela fiscalização e liberação de centenas de estádios espalhados pelo Estado.
“A modernização dos estádios e a chegada das novas arenas nos mostrou que era fundamental uma atualização das exigências de laudos técnicos. Da mesma forma que uma empresa de pequeno porte possui exigências diferentes de uma empresa de grande porte, nós entendemos que os estádios mais acanhados não podem ter exigências comparáveis a grandes estádios e arenas modernas”, diz o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos.
Com essa nova portaria, há um claro avanço na profissionalização do futebol, tendo em vista que a nova classificação categoriza os estádios pelo porte (capacidade máxima de público) e não mais pelo tipo de competição (amadora/profissional), uma vez que a reunião de torcedores é o principal balizador dos requisitos.
Cada categoria apresenta requisitos de acordo com a complexidade de sua infraestrutura e operação.
Outro grande avanço é o modelo de Plano de Segurança apresentado, que visa instruir os clubes quais informações são necessárias para assegurar um ambiente controlado e seguro.
“Fico extremamente lisonjeada em ter liderado o Comitê Executivo, ao lado de profissionais ímpares do mercado, coordenando os trabalhos que resultaram nesta nova Portaria. Esta novidade contribui na evolução dos requisitos de infraestrutura e operação dos estádios, trazendo equidade ao processo, tornando o futebol cada vez mais acessível e democrático sem, no entanto, abdicar da segurança”, afirma Marina Tranchitella, Gerente de Segurança, Infraestrutura e VAR da FPF.
CRÉDITO: RODRIGO CORSI/FPF / FPF
