Home Esporte Vice na ‘Bezinha’ em Jundiaí foi o 3º da história do MAC;

Vice na ‘Bezinha’ em Jundiaí foi o 3º da história do MAC;

por Nilton Castelo

Após o empate de 3 a 3 contra o Paulista, jogadores receberam o troféu de 2º lugar

Com o acesso, mas sem o título do Campeonato Paulista da 4ª Divisão (Sub-23), o Marília Atlético Clube (MAC) ‘amargou’ seu terceiro vice em 77 anos de história, em uma competição profissional, realizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

No empate de 3 a 3 com o Paulista, em Jundiaí, no último sábado (dia 2), o time ficou sem a taça. Entretanto, essa foi a primeira vez que o Alviceleste perdeu o título em uma final de duas partidas, pois nos outros dois segundos lugares (1999 e 2002), a definição da colocação aconteceu em um Quadrangular decisivo.

O primeiro vice aconteceu nesta mesma 4ª Divisão estadual, em 1999, que tinha o nome de Campeonato Paulista da Série B1-A. Depois de 28 rodadas entre 1ª e 2ª fase, o Marília, Barretos, Independente de Limeira e Guarulhos se classificaram para o Quadrangular.

Todos jogaram entre si em dois turnos e somente os dois primeiros colocados subiram. O Independente levou o título ao somar 14 pontos e o Marília foi o vice com 11. Barretos teve quatro e Guarulhos terminou com dois.

O segundo vice-campeonato maqueano foi em 2002, no Campeonato Brasileiro da Série C, meses depois do título no Paulista da Série A-2 (contra a Francana). O MAC fez 12 partidas até chegar ao Quadrangular Final contra: Brasiliense-DF, Ipatinga-MG e Nacional-AM.

O título ficou com o clube do Distrito Federal, mas mesmo com o 2º lugar, o Alviceleste conquistou o acesso para a Série B.

Paulista 3×3 MAC

Cinco dos seis gols da final do último sábado, no estádio Jayme Cintra, em Jundiaí, foram anotados de cabeça. O Paulista marcou todos assim, inclusive o primeiro da partida aos 16 minutos.

Escanteio cobrado pelo alto na esquerda e o zagueiro João Paulo subiu mais que a defesa maqueana para testar no canto esquerdo do goleiro Geílson. (1 a 0). O empate veio na ‘mesma moeda’ e ainda no primeiro tempo.

O lateral-esquerdo Lucas Praxedes cobrou falta quase da intermediária pelo alto e o zagueiro Brunão também subiu mais alto que a marcação adversário, para cabecear no canto esquerdo do goleiro Matheus Lopes (1 a 1).

Logo no começo da etapa final, o time de Jundiaí voltou a ficar à frente do marcador e novamente de cabeça. Após cobrança de lateral pela direita, o atacante Nenê cruzou pelo alto na segunda trave, para o ‘baixinho’ Matheus Morais ganhar na disputa com o lateral-direito Mateus Mima, dentro da pequena área e testar firme (2 a 1).

O empate maqueano aconteceu sete minutos depois. Mima cobrou lateral pela direita dentro da grande área, Lucas Lima escorou de cabeça e também de cabeça, Breno apareceu para testar em encobrir o goleiro (2 a 2).

A virada do MAC ocorreu aos 27 minutos e foi marcada pelo atacante Dener. Formado nas categorias de base do clube e em seu primeiro ano como profissional, ele entrou no segundo tempo, arrancou com a bola pelo meio, tocou na direita para Erik Bessa, que de primeira o lançou em profundidade, para ganhar na corrida do zagueiro e tocar por cima na saída do goleiro (3 a 2).

Quando o título parecia certo, novamente uma bola aérea acabou com o sonho. Aos 43 minutos, falta cobrada pelo alto da esquerda e de novo o zagueiro João Paulo subiu mais que a defesa do Marília para anotar o gol do campeonato (3 a 3).

Antes do apito final, o zagueiro Brunão e o volante Mykaell. Ambos do Marília, foram expulsos por reclamação.

Ficha Técnica:

Paulista 3×3 MAC

Local: Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí

Público: 7.895 pagantes

Renda: R$ 126.260,00

Árbitro: Douglas Marques das Flores

Cartões amarelos: Lucas Mingotti, Gabriel Terra, Matheus Morais e Edson Fio (Paulista); Hebert, Erik Bessa e Matheus Chiclete (Marília)

Cartões vermelhos: Mykaell e Brunão (Marília)

Gols: João Paulo 16/1T e 43/2T, e Matheus Morais 7/2T (Paulista); Brunão 28/1T, Breno 14/2T e Dener 27/2T (Marília)

Paulista – Matheus Lopes; Victor Emerson, Lucas Mingotti, João Paulo e Yan; Gabriel Terra, Pedro Demarchi (Carlinhos) e Jeferson; Matheus Morais (Kawan), Nenê e Edinan (Felipe Lavrador). Técnico: Edson Fio.

Marília – Geílson; Mateus Mima, Raphael, Brunão e Lucas Praxedes; Hebert, Mykaell e Ícaro (Eduardo); Erik Bessa (Matheus Chiclete), Breno (Dener) e Lucas Lima. Técnico: Ricardo Costa.

Por Jorge Luiz/foto: Matheus Dahsan

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