(Texto e foto: Evandro Pelligrinotti / XV de Piracicaba)
A equipe DNA XV Sub-20 avançou, mais uma vez, à segunda fase da Copa São Paulo Júnior, e o camisa 10 do time comandado por Leandro Samarone, o jovem Caíke, de apenas 18 anos, em breve deverá integrar também o elenco dirigido por Cléber Gaúcho. O meio-campista assinou contrato profissional com o Alvinegro Piracicabano, válido até o fim de 2025, e se reapresentará ao clube na próxima semana, para treinamentos com o plantel que disputa o Paulistão A2.
“É um sentimento único, pois foi o que sempre almejei para a minha vida, desde criança. É também uma sensação de dever cumprido, por ter alcançado esse sonho”, disse o atleta, que chegou ao Nhô Quim no ano passado, para defender a equipe Sub-20. Na Copinha, neste mês, o XV liderou o grupo 32, sediado no estádio Nicolau Alayon, em São Paulo, com duas vitórias (2 a 1 contra o Nacional e 5 a 0 diante do Alecrim/RN) e um empate (1 a 1 com o Juventude).
A despedida veio no revés sofrido por 2 a 0 para o Fortaleza, no estádio Conde Rodolfo Crespi, também na capital paulista. “Ficou um sentimento de que poderíamos ter ido mais longe, porém não faltou entrega. Fizemos bons jogos e todos estão de parabéns”, disse Caíke, que analisou, ainda, a sua participação, de forma individual, no torneio de base de maior visibilidade do país. “Vejo como positiva. Procurei contribuir da melhor forma, sempre buscando evoluir”, falou.
O foco segue sendo em acrescentar ao XV, seja no Sub-20 ou profissional. “Meus objetivos são ajudar o clube, da melhor maneira possível, e ganhar títulos com essa camisa tão pesada”, externou o jogador, que é natural de Americana. “Para nós é sempre uma satisfação quando um atleta das categorias de formação sobe ao profissional, porque, esportivamente falando, essa é uma das nossas principais metas”, comentou o diretor de futebol de formação, Ivan Oriani.
“O Caíke, assim como todo o elenco Sub-20, comissão técnica, enfim, todos os envolvidos, estão de parabéns pela competição que fizeram. Foram feitas boas partidas e acredito que deixamos o campeonato de cabeça erguida, pensando na sequência do trabalho ao longo desta temporada. Seguimos atentos às nossas categorias de formação, para que essa integração entre base e profissional continue”, externou o gestor de futebol Douglas Pimenta.
O supervisor de futebol Juninho Amstalden compartilha da mesma visão de Pimenta. “O trabalho foi acompanhado pelo departamento de futebol profissional, dentro do planejamento de integração entre as categorias. O grupo foi bem e parabenizo o esforço e dedicação de todos que fizeram parte disso, seja dentro ou fora de campo. A avaliação foi positiva e o trabalho segue, com os objetivos traçados para este ano de 2023”, concluiu.