Aos 38 anos, Rainha Marta disputa na França sua última Olímpiada
Os Jogos Olímpicos são um dos principais palcos do esporte mundial. No megaevento esportivo o público tem a oportunidade de acompanhar histórias de glórias e conquistas, e na capital francesa não será diferente. E para alguns atletas brasileiros Paris terá um significado ainda mais especial, pois marcará o fim ou o início de suas trajetórias olímpicas.
Adeus de Marta
No quesito despedidas, uma das que mais chama a atenção da torcida brasileira é a da Rainha Marta. Aos 38 anos de idade, a alagoana, que já foi escolhida em seis oportunidades como a melhor jogadora do mundo, tenta ajudar o Brasil a conquistar o inédito ouro olímpico no futebol feminino.
MARTA – 38 ANOS 🥳
Dia de reverenciar a nossa rainha do futebol! ⚽
Pan-americanos: 🥇🥇
Copa do Mundo: 🥈
Jogos Olímpicos: 🥈🥈
Melhor do mundo: 👑👑👑👑👑👑Feliz aniversário, lenda! 💚💛
📸: Alexandre Loureiro/COB pic.twitter.com/Mkkweq7QE5
— Time Brasil (@timebrasil) February 19, 2024
Em Paris Marta terá não apenas a oportunidade de escrever o capítulo mais bonito de sua vitoriosa carreira (após ficar com a prata olímpica em 2004 e em 2008), mas pode assumir a liderança da artilharia histórica da modalidade em Jogos Olímpicos (a alagoana ocupa a segunda posição com 13 gols, atrás apenas da também brasileira Cristiane, que já marcou 14 tentos e não foi convocada).
Em busca do Tri
Quem já teve o privilégio de conquistar o ouro olímpico, não apenas uma, mas duas vezes (em 2008 e em 2012), é a meio-de-rede Thaísa Daher. Nos Jogos de Paris, a atleta do Minas terá a oportunidade de se tornar a primeira mulher brasileira tricampeã olímpica (as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze também buscam essa glória em Paris).
SIMPLESMENTE THAÍSA! 🫶 pic.twitter.com/zu3CbCbZJ4
— Time Brasil (@timebrasil) June 16, 2023
Mesmo com 37 anos de idade, a jogadora vive um momento de pleno protagonismo na carreira, pois marcou o ponto que garantiu ao Minas a conquista do título da última edição da Superliga Feminina de Vôlei, competição da qual ela se tornou a maior pontuadora da história, com o total de 5 mil acertos.
Sonhando com o ouro
No judô, modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos, Rafael Silva, o Baby, fará na capital francesa aquela que ele mesmo definiu como a “última dança” de sua vitoriosa carreira. Após conquistar dois bronzes olímpicos (em 2012 e em 2016), o sul-mato-grossense de 37 anos de idade tentará fechar sua participação no megaevento esportivo com o ouro.
#TBT do bronze emocionante do judoca Rafael Baby nos Jogos Rio 2016! Quem lembra dessa conquista? 🥋🇧🇷 #TimeBrasil pic.twitter.com/LckISEsW4z
— Time Brasil (@timebrasil) November 15, 2018
Na categoria acima de 100 quilos, Baby tem alcançado ótimos resultados nos últimos dois anos: o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago (Chile), um terceiro lugar no Mundial da modalidade em Doha (Catar) e uma prata no Pan-Americano disputado em 2024 no Rio de Janeiro.
Possíveis despedidas
Os Jogos de Paris também podem marcar a despedida olímpica de outros importantes nomes do esporte brasileiro, como o campeão olímpico de vôlei Bruninho (que aos 37 anos também tem duas pratas no megaevento esportivo) e a medalhista olímpica de prata no boxe Bia Ferreira (que aos 31 anos já anunciou que esta será sua última participação em uma edição dos Jogos).
Campeão mundial
Entre os estreantes em Jogos Olímpicos um se destaca pela grande possibilidade de conquistar uma medalha. Atual campeão do Circuito Mundial de Surfe (o segundo de sua carreira), Filipe Toledo chega à competição em um dos melhores momentos da carreira. Apesar de estar afastado das competições para tratar da saúde mental, o brasileiro de Ubatuba une experiência e qualidade técnica para buscar o ouro olímpico.
PARTIU PARIS 2024 🏄🤙@filipetoledo conquista a vaga no surfe para os Jogos Olímpicos Paris 2024!
✔️ Campeão em Jeffreys Bay 🇿🇦
✔️ Confirmado no @wsl Finals 🏄♂️
✔️ Vaga para Paris 2024 🇫🇷Graaaaaaaande dia pro Filipinho e pro surfe 🇧🇷 pic.twitter.com/5q6NbdGhNI
— Time Brasil (@timebrasil) July 19, 2023
Porém, para alcançar este objetivo ele terá de lidar com um desafio extra, o receio declarado de surfar no mar de Teahupoo (Taiti), que tem um perigoso banco de corais no fundo. Assim, caso consiga performar bem em um contexto tão desafiador, Filipinho tem grandes possibilidades de garantir uma medalha em sua estreia olímpica.
Estrela ascendente
Se na ginástica artística o grande nome do Brasil é Rebeca Andrade, na ginástica rítmica o grande destaque é Bárbara Domingos. Aos 24 anos de idade, a atleta, natural de Curitiba, se tornou a primeira brasileira a se classificar para a disputa no individual em uma edição dos Jogos Olímpicos.
É VAGA OLÍMPICA! 🤸♀️
Bárbara Domingos está classificada para Paris 2024 🇫🇷
A ginasta ficou em 14º no geral, avança à final do Mundial de Ginástica Rítmica nas maças e conquista mais uma vaga para o 🇧🇷
Que ano espetacular da Babi, super merecido e partiu Jogos Olímpicos! 😍 pic.twitter.com/wTSihHcJLv
— Time Brasil (@timebrasil) August 24, 2023