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Foram dois jogos após 11 meses sem trabalho. Vitória fácil contra a Bolívia, 5 a 0 na sexta-feira (9) e vitória um pouco mais complicada, diante do Peru, por 4 a 2 nesta terça-feira, 14 de outubro.
Neymar brilhou em ambos os jogos, mesmo sem marcar contra os bolivianos e mesmo tendo feito dois gols de pênalti contra os peruanos, dos três em que marcou, o camisa 10 é quem segue a desequilibrar na equipe, com todo o talento que ele possui. Se no PSG o astro brasileiro desfila por todas as partes do campo com liberdade, nesses dois compromissos das eliminatórias, o adulto Ney foi colocado por Tite na esquerda e foi o melhor nas duas rodadas iniciais para a Copa do Catar em 2022.
Precisamos destacar também Douglas Luiz, o volante que atuou em dupla com Casemiro, foi o homem que liberou as subidas de Renan Lodi, outro que foi muito bem. O técnico Tite preferiu a abertura pelas pontas com o lateral e o fechamento do meio campo. Foi válido nesses dois confrontos, mesmo os adversários sendo de um nível técnico mais fraco.
Roberto Firmino que é o centroavante no momento de Tite, jogou mais recuado. Na maioria das partidas, o técnico prefere fazer esse papel tático com seu camisa 9, como fez com Gabriel Jesus na Copa do Mundo da Rússia em 2018. Se é certo ou errado está aberto para a discussão, mas devemos saber que é algo tático na escolha do comandante.
Após 11 meses, Tite parece ter definido que Danilo será o lateral pela direita, que Casemiro irá jogar em dupla, a princípio com Douglas Luiz. Roberto Firmino deve ser mantido o centroavante, Coutinho o armador e Gabriel Jesus, quando recuperado, partindo do lado direito. A seleção é um time pronto, mesmo com 11 meses de pausa. Neymar segue sendo o ponto de desequilíbrio e é sobre seus pés, que daqui há dois anos, o Brasil vai entrar favorito novamente para conquistar o Mundial.
Créditos: Blog do Gaion