No dia 22 de junho daquele ano, Alvinegro faturava o tri sul-americano após vencer o Peñarol por 2 a 1, no Pacaembu
22 de junho de 2011 é uma das datas mais importantes da história do Santos. Há exatos dez anos, o Alvinegro vencia o Peñarol por 2 a 1 no Pacaembu, no jogo de volta da decisão da Copa Libertadores, e conquistava pela terceira vez a competição sul-americana.
Um dos maiores ídolos do clube, o ex-lateral Léo celebra a passagem da primeira década do título continental do clube de Vila Belmiro. “Aquela Libertadores teve uma importância enorme. O Santos voltava a conquistar a competição depois de quase 50 anos, e pela primeira vez após a Era Pelé. Já se passaram dez anos, mas lembro como se fosse hoje o mar branco que tomou conta do Pacaembu. Foi uma noite muito especial, com a festa da nossa torcida, a presença do Pelé. Um dia que lembro com muito carinho e que jamais sairá da minha memória”, declarou o Guerreiro da Vila.
BATALHA DE ASSUNÇÃO
Uma competição como a Libertadores sempre é recheada de desafios. Mas Léo destaca um jogo, em especial, como o mais o mais difícil. Foi o confronto com o Cerro Porteño, disputado no dia 14 de abril em Assunção, no Paraguai.
“É claro que a decisão, no Pacaembu lotado, foi um momento maravilhoso. Mas outra partida importantíssima foi diante do Cerro Porteño, pela penúltima rodada da fase de grupos. Chegamos ao Paraguai com desfalques importantes (Neymar e Elano entre eles) e até um pouco desacreditados. O ambiente no estádio era hostil, também. Fora a pressão pelo risco de o time ser eliminado no dia do aniversário do clube. Aquela vitória por 2 a 1 foi decisiva e deu ainda mais confiança para chegarmos à decisão e ao título”, relembrou.
SEQUESTRO DA TAÇA
O Guerreiro da Vila também recorda de outra situação inusitada: o “sequestro” da taça da Libertadores, que passou a noite seguinte da final no apartamento do ex-lateral no Bairro do Gonzaga.
“Na madrugada daquela quinta-feira, poucas horas após a vitória sobre o Penãrol, no Pacaembu, eu fui o último a deixar o CT Rei Pelé. Foi quando vi a taça da Libertadores em cima de uma mesa, no vestiário. Como, depois de tanta luta para conquistar o título, o troféu iria passar aquela noite lá, sozinho? Não tive dúvidas: levei a taça para ‘dormir’ comigo em casa. É claro que no dia seguinte, assim que acordei, fui entregá-la de volta na Vila Belmiro”, concluiu o ídolo alvinegro.
Tática Assessoria