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Piloto brasileiro irá substituir Roman Grosjean na equipe Hass, após o francês se ferir no gravíssimo acidente, que ocorreu no GP do Bahrein.
Após três anos a Fórmula 1 voltará a ter um piloto brasileiro guiando um bólido na mais tradicional categoria do automobilismo mundial. Mas, não vamos imaginar Pietro andando na frente do grid. Muito pelo contrário. A Hass anda no fim do pelotão.
Outro fator determinante é a falta de ritmo que o brasileiro terá. Enquanto todos os pilotos estão habituados com as provas e o dia a dia de uma temporada que vai chegando ao fim, o substituto da Hass terá que se virar para alcançar um progresso.
Tecnicamente, a oportunidade é gigantesca, mas para agarrar a vaga, que por sinal está aberta para 2021, Pietro terá que pisar fundo e pilotar com a categoria de seu avô, Emerson Fittipaldi, vencedor de dois títulos mundiais.
Na temporada 2020 a HASS chegou duas vezes ao Q-2, ambas com Grosjean. Porém, na disputa total, Magnussen vai vencendo por 8 a 7. A primeira briga de Pietro Fittipaldi será no sábado contra seu companheiro de equipe. Se tem algo de positivo nessa disputa, é o traçado que será utilizado pela primeira vez na história, um fator que pode ser predominante, já que ninguém conhece a pista.
No domingo, Pietro pode sonhar com os pontos, desde que saiba aproveitar as circunstâncias das provas. Mesmo assim, se for perfeito, chegar entre os dez já será bem complicado. A equipe Hass no momento só é melhor do que a Williams no circo da F1.
Como vimos a chance maior é de um bom aproveitamento para tentar garantir uma vaga em 2021. Correr tranquilo e tentar trazer o carro até a bandeirada final será algo a ser comemorado por Pietro.
Créditos: Blog do Gaion